Em termos de gastos públicos e da situação econômica do
país, com base nos pensamentos de Faith Popcorn e Lyz Marigold em seu livro
"Click", o brasileiro está vivendo a transição de três tendências.
Duas ilusórias e uma realista:
Em 2010 o brasileiro saiu do paraíso de 8 anos de país de “novos ricos”, induzidos pelas palavras e atitudes delirantes da cleptocracia dirigente do país. Vivia a "revanche do prazer", ao pensar ter ganho muito dinheiro, e ganhou mesmo, mas pensou que nunca iria acabar e, também por isso, tinha direito aos prazeres que, até então, nunca pudera gozar.
O pobre, segundo o governo, era aquele cidadão que
ganhava no período 2003-2009, em valores de 2012, até R$ 227,00 e renda
familiar limitada a R$ 1.030,00. De repente passou a obter um ganho individual
de R$ 535,00 e uma renda familiar de R$ 1.925,00, por mês.
A propaganda governamental induziu esse cidadão a pensar
que tivera aumento de renda de forma definitiva e sustentada e aumentou no país
a mentalidade consumista já prevalecente culturalmente, fazendo imaginar que,
então, poderia trocar de carro zero à vontade, todo ano; beber champanhe Veuve
Clicquot, viajar uma, duas, 3 ou mais vezes por ano; e outras “cositas” mais.
O presidente do IPEA, Marcelo Neri, em 2013 se ufanava
dessa “nova classe média”, que construiu o seu futuro em bases sólidas e
sustentáveis, daí, ressaltar “o lado brilhante dos pobres”.
Lula passou a dizer que a elite não gostava de ver
“pobre viajando de avião”!
Período fértil de ilusão coletiva. Foi nesse período que
os pobres foram levados a pensar que já pertenciam à classe média.
A classe média emergente em expansão, segundo Marcelo
Neri, passou a representar 53,8% da população em dezembro de 2008.
Vejam só! Batemos os Estados Unidos, onde 53% dos
norte-americanos se consideram classe média.
Em 2012, com a economia já em avançado declínio, o
brasileiro entrou no purgatório das "pequenas indulgências", quando
ainda podia dar um pulo ali no restaurante e pedir um prato para dois; tomar um
vinho em casa, sem nem pensar no vinho francês Côtes du Rhône, 2011, mas, ainda
se dava ao luxo de pedir um chileno Casillero del Diablo 2014.
Em 2014, foi obrigado a entrar na tendência da "ancoragem", exigindo desse brasileiro a voltar a pensar no simples, no essencial, na poupança, no evitar desperdício, enquanto ainda era tempo.
Nestes momentos de angústias econômicas e financeiras, o mais certo é buscar apoio nos
princípios seguros da redução dos gastos, com vistas a poder ter melhor conforto no
futuro.
Não seria exagero afirmar que o Brasil está à deriva. Porém, ainda existe uma boia flutuando na qual podemos nos apegar, renovando nossas esperanças, agarrando-nos nessa tábua de salvação, a nossa "âncora".
Essa âncora é a saída do PT do poder!
Essa âncora é a nossa salvação!
Não podemos perder essa oportunidade!
Não podemos deixar que ocorra retrocesso!
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